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Importação e exportação aérea: operador aeroportuário

Representantes da Allog e do GRU Airport, Bruna Rossi e João Pita deram mais detalhes sobre o assunto no novo episódio do Papo em Movimento. Assista!

A importação e exportação aérea é uma das principais formas de comércio nacional, especialmente para produtos de alto valor agregado e de prazo de validade limitado.

Os operadores logísticos e aeroportuários são os principais responsáveis pela movimentação de cargas nesse setor, oferecendo serviços de transporte, armazenagem e manuseio de cargas em aeroportos ao redor do mundo.

A eficiência e segurança desses serviços são fundamentais para garantir a competitividade dos países e empresas que dependem do comércio aéreo. Por isso, o Papo em Movimento conversou com João Pita, diretor comercial e de cargas da GRU Airport, e Bruna Rossi, gerente de produtos aéreos da Allog.

Confira o que os especialistas falaram em mais este episódio especial!

Vantagens e especificações do transporte de cargas aéreo

Os participantes começaram a conversa falando um pouco sobre suas atuações no segmento e sobre os benefícios de realizar o transporte de cargas de importação e exportação pelo modal aéreo.

“Entre as vantagens, sabemos a agilidade em primeiro lugar, porque é muito mais rápido que o modal marítimo. A segurança também, no manuseio e na movimentação de cargas, assim como o cuidado com os diferentes tipos de carga”, elencou Rossi durante o papo.

A especialista da Allog falou um pouco sobre os principais setores industriais que realizam suas operações logísticas por via aérea, aproveitando os já citados aspectos da agilidade e atenção do modal como diferenciais.

“Atendemos o ramo farmacêutico, indústria de laboratórios, os ramos automotivo e alimentício, então normalmente cargas que precisam realmente de cuidados especiais ou de uma agilidade maior nesse transporte”, afirmou ela.

De maneira parecida, Pita deu alguns detalhes sobre a infraestrutura do aeroporto de Guarulhos, hoje administrado pela GRU Airport, um dos principais do países e da América do Sul tanto no transporte de passageiros quanto no de cargas.

“Temos uma gerência operacional e outra comercial de cargas, e temos um centro de controle que é um dos melhores e mais modernos do mundo, rastreando todas as cargas que chegam em tempo real”, revelou ele. 

O especialista acrescentou: “Temos mais de 20 câmaras frias onde as temperaturas são monitoradas a todos os momentos, e estamos preparados para receber as cargas que exigem mais de nós.”

O papel dos operadores aéreos nos processos de carga e descarga

Falando sobre os principais produtos transportados pelo setor aeroportuário, Pita ressaltou a importância que o modal exerce ao garantir que produtos com especificações detalhadas sejam enviados ou recebidos com segurança.

“Mais de um trilhão de dólares só de produtos farmacêuticos são transportados por aeronaves ao longo de um ano, então são cargas de altíssimo valor e quem expediu quem recebê-las rapidamente, pois elas demandam algo”, prosseguiu ele.

O entrevistado citou exemplos, como medicamentos que chegam no aeroporto para serem utilizados em um tratamento no mesmo dia ou semana.

“Nós recebemos medicamentos que têm de 24 a 36 horas de validade, e precisamos estar preparados para isso”, ressaltou.

Na sequência, Rossi abordou o papel dos operadores aeroportuários e de empresas como a Allog neste sentido. Segundo informado por ela, o papel de consultores do segmento é garantir que todo o processo seja feito de forma correta.

“O cliente nos procura justamente para fazer o planejamento de onde vai a carga, qual a necessidade de chegada, pois o aéreo é muito sensível ao tempo”, disse.

Ela continuou: “Fazemos todo esse trabalho de consultoria, planejamento e acompanhamento, se certificar de que a carga chegou em boas condições e no tempo que o cliente precisa. Esse é realmente nosso principal papel: acompanhar e facilitar esse embarque.”

Atuação conjunta entre diferentes agentes do setor aeroportuário

Complementando a visão da colega, Pita destacou o papel dos aeroportos e a relação com outras empresas e entidades que participam desse importante trabalho.

“Do nosso lado nós precisamos manter a carga em segurança, não só patrimonial, mas em boas condições. Você recebe por exemplo uma peça de caminhão, e ela precisa ser armazenada até ser entregue”, exemplificou. 

Ele prosseguiu: “E tudo isso tem um processo com a Receita Federal, com a Anvisa e uma série de órgãos que estão no aeroporto e que trabalham conosco, garantindo que aquela carga pode entrar ou sair do Brasil com toda a segurança aduaneira.”

Quer saber mais sobre como o transporte de cargas aéreas brasileiro está avançando e o papel das companhias e operadores nesse sentido? Assista ao episódio completo do Papo em Movimento agora mesmo!

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