É comum que algumas pessoas pensem que marketplace e e-commerce são sinônimos. No entanto, os termos têm significados diferentes. Para quem empreende no meio digital, compreender sobre isso é muito importante.
O mesmo vale para os diferenciais logísticos que podem ser implementados em cada uma das modalidades de negócio.
Conversamos sobre esse assunto com Vitor Magnani, presidente da Associação Brasileira Online to Offline. Ele trouxe explicações e dicas interessantes. Veja a seguir!
Marketplace e e-commerce: entenda a diferença
Magnani explica que a grande diferença entre e-commerce e marketplace é que, enquanto o primeiro é uma loja exclusiva do vendedor, o segundo tem uma estrutura com várias lojas dentro de um único lugar, muito parecido com um shopping no ambiente físico.
“No marketplace, o empresário não precisa se preocupar com a estrutura do site, já que ele apenas usufrui do ambiente criado por outra empresa. Já no e-commerce, é de responsabilidade do proprietário implementar o site, fazer a manutenção e garantir que continue operando”, explica o especialista.
A logística no e-commerce e no marketplace
De acordo com Magnani, no marketplace, a logística fica por conta dos vendedores das lojas parceiras. Nesse formato, o cliente pode usufruir de um atendimento especializado no site, mas o produto será enviado por uma loja parceira da plataforma.
“Os fretes e o transporte das mercadorias são feitos pelo empreendedor que decidiu vender dentro de um marketplace”, comenta o presidente da Associação Brasileira Online to Offline.
Já no e-commerce, a dinâmica é a mesma, porém, todo o processo é feito pelo sistema logístico do site.
Nas palavras de Magnani: “Desde o atendimento até a finalização do processo da compra - com a entrega do produto - tudo é feito pela empresa, sem a ajuda de terceiros na mediação”.
Diferenciais logísticos que podem ser agregados ao marketplace e ao e-commerce
Com o objetivo de fidelizar cada vez mais os clientes, as empresas investem muito em logística, já que para ter uma boa experiência de compra passa pela entrega rápida do produto.
Isso se intensificou com a pandemia da Covid-19. Afinal, por conta do isolamento social que tivemos que adotar para nos protegermos do novo coronavírus, as pessoas passaram a comprar muito mais pela internet.
Mesmo com o avanço das campanhas de vacinação e a tendência de melhora da pandemia nos próximos meses, as empresas devem seguir investindo em diferenciais logísticos para os negócios.
Nesse sentido, Magani orienta: “O primeiro passo para ter um diferencial logístico é realizar um excelente planejamento para dar suporte a toda cadeia de suprimentos. Aperfeiçoar os processos para evitar desperdícios”.
O especialista ainda comenta que outra dica importante é utilizar as ferramentas tecnológicas para otimizar o tempo e recursos na operação de entrega.
Entre essas ferramentas estão os múltiplos canais de atendimento que atualmente existem no mercado.
“O empreendedor deve praticar também a multicanalidade dos serviços logísticos, para oferecer ao cliente um mix de serviços que permite atender todas as necessidades dele, no que diz respeito à cadeia de suprimentos”, orienta Magnani.
Associar a sua logística às práticas de responsabilidade social e ambiental também é fundamental para impulsionar o relacionamento da empresa com a sociedade. Além disso, monitore os resultados alcançados para entender o ponto de vista do seu cliente.
Outra modalidade de e-commerce interessante é o dropshipping. Saiba mais sobre esse assunto em nosso artigo que explica sobre o tema. Boa leitura!
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