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Terceiro dia do 2º Interlog Summit é agro

O último dia de programação da Interlog Summit teve como destaque o desenvolvimento multimodal para o setor agro.

A 28ª edição da Intermodal South America recebeu um público recorde de mais de 44 mil profissionais ao longo de três dias. Além da visitação, o evento bateu todos os recordes das edições anteriores, com relação a número de marcas expositoras, área de exposição e número de patrocinadores, definindo um novo marco para a Intermodal South America: a de maior e mais relevante evento do setor de logística, tecnologia, intralogística e comércio exterior das Américas. 

Interlog Summit

O último dia de programação da Interlog Summit teve como destaque o desenvolvimento multimodal para o setor agro. O debate “Conexões estratégicas: logística do Agronegócio” levou ao palco Eudis Furtado Filho, da Rumo S.A.; Edeon Vaz Ferreira, do Movimento Pró Logística de Mato Grosso; Ricardo Nascimbeni, da Cargill América do Sul; José Eduardo Guidi, do DNTI; e Gleize Gealh, da Hidrovias do Brasil, que levantaram elementos importantes para o desenvolvimento da logística no Brasil. 

Vaz Ferreira, que foi o mediador da conversa, elencou que os principais tópicos essenciais de discussão estão pautados no tempo de carga e descarga dos caminhões, na navegação interior e crescimento conjunto com o modal hidroviário e o DTE (Documento de Transporte Eletrônico).

Já Guidi enfatizou que a intermodalidade é fundamental para que o País tenha mais competitividade. “E, para isso, as burocracias fiscais, por exemplo, não podem ser uma barreira. É preciso que tenhamos mais facilidade e agilidade nestes processos”. 

Já para o diretor de Supply Chain da Cargill no Brasil, Nascimbeni, o objetivo é ganhar eficiência em busca da competitividade. “Mas para termos eficiência é preciso ter capital, e a logística demanda capital elevado. Além disso, a eficiência está conectada à velocidade de entrega, de transporte, de segurança, entre outros. Não ter eficiência logística coloca em jogo a competitividade do Brasil”, afirmou.

No mesmo caminho da eficiência, Gleize enfatizou que ainda há muitos gargalos que precisam ser sanados. “O Brasil é um país produtor de commodities e a falta de eficiência gera gargalos nas operações, que precisam ser reduzidos. Mas, isso só é feito com investimentos em todas as áreas da intermodalidade”.

Furtado Filho evidenciou que a balança comercial brasileira fechou o ano de 2023 com superávit de mais de US$ 98 bilhões e o agronegócio foi responsável por 49% das exportações brasileiras e reforçou o posicionamento de Gleize. “O grande competidor do Brasil somos nós mesmos, internamente. E o segredo para vencermos isso e não termos gargalos é uma rede de infraestrutura adequada para a produção de grãos”. 

Por fim, Nascimbeni enfatizou dois aspectos fundamentais para a logística nacional: otimização e integração. “Vamos falar sobre logística integrada, que envolve diversos operadores. As cadeias de suprimentos precisam estar conectadas e necessitamos otimizar isso com planejamento integrado, fazendo tudo ao mesmo tempo, para que tudo aconteça de forma harmoniosa. Não tem outra opção no País: se não desenvolvermos a infraestrutura logística, o Brasil pode colapsar”, finalizou.

Arena Intermodal e TI Innovations apresentaram novas soluções para a cadeia logística 

A Intermodal 2024 ofereceu ao público visitante duas atrações de conteúdo gratuitas, a Arena Intermodal e a TI Innovations. A Arena contou com uma programação de 14 palestras e painéis nos três dias de evento, com a participação de 30 palestrantes, abordando temas como conectividade na cadeia de suprimentos, transformação digital, ESG na logística e competitividade da logística multimodal, entre outros assuntos. 

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No último dia do evento, um dos destaques foi um painel sobre o protagonismo do Canadá como importante player na indústria global da cadeia de suprimentos e logística. “Em 2023, o Canadá foi o 10º país de destino das exportações brasileiras e o 15º entre os fornecedores do Brasil. Em 2022, foi o 17º principal destino dos investimentos brasileiros, com cerca de US$ 1,7 bilhões. Por sua vez, o Canadá também foi o 12º maior investidor no Brasil, com aproximadamente US$ 19,29 bilhões”, afirmou o vice-presidente de negócios da Câmara de Comércio Brasil-Canadá (CCBC), Hilton Nascimento, durante a palestra.

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Já o espaço TI Innovations foi reservado para a apresentação de soluções inovadoras e tecnologias para toda a cadeia logística. Passaram pelo palco do TI Innovations profissionais das empresas: 4Flow; Bidmex; Cargo Wise; Chappa Brasil; Convergint Seal; Coopercargo; Dassault Systemes; Dataseek; Expertise Solutions; Follow Up do Comex; Frota 162; Grupo Apisul; Interfreight; JoomPro; LEXP Consultoria; Linear Softwares; Mapa; NStech; Polifrete; Ruedata e Skychart. 

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