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Hubs Logísticos e seus desafios

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Como uma solução flexível de gestão de armazém pode aumentar a produtividade operacional e melhorar o nível de serviço ao cliente

A evolução da logística e as particularidades de seus processos e etapas são destaque da TI Inovation, que aconteceu durante a Intermodal South America 2023, no São Paulo Expo. 

Marly Matsuda, solution consultant da INFOR, empresa especializada em desenvolvimento de negócios na nuvem para segmentos específicos, detalhou alguns desafios e oportunidades do setor surgidas com a evolução dos negócios e necessidades do mercado.

Ela apresentou o painel “Hubs Logísticos e seus desafios: como uma solução flexível de gestão de armazém pode aumentar a produtividade operacional e melhorar o nível de serviço ao cliente".

Um dos pontos abordados foi foi a tendência de pequenos centros de distribuição orgânicos e mini hubs urbanos como opção para aumentar a produtividade, com mais agilidade e melhor atendimento ao cliente. 

Os 3 tipos de hubs logísticos

Marly Matsuda definiu 3 principais hubs logísticos e suas principais diferenças: o centro de distribuição, cross docking e dark stores.

O tradicional centro de distribuição concentra grandes volumes de estoque na movimentação, o que exige investimento em infraestrutura e mão de obra.

Os transit-points, ou cross-docking, são centros de distribuição com estruturas mais enxutas, em que os produtos não são armazenados por já terem a distribuição programada. Eles apenas passam pela entrada, o controle, a rastreabilidade e saem para o seu destino final.

Nas áreas urbanas, as dark stores são locais voltados para pedidos de e-commerce, pensados para diminuir o lead time e atender mais rápido os pedidos dos clientes.

Apesar de algumas diferenças no modelo operacional, todos esses hubs logísticos têm um fator em comum, o recebimento, controle e expedição. Por conta disso, há a necessidade de controlar o estoque no andamento do fluxo dos materiais.

O desafios dos hubs logísticos

Dentre os principais desafios elencados pela consultora estão a evolução dos negócios, as demandas e expectativas dos clientes e o last-mile por si só.

Marly também destacou o valor agregado e a necessidade de mostrar o que se faz para cada cliente, citando também as práticas ESG como fundamentais para a “logística verde”. 

Outro desafio a ser enfrentado pelo setor, é o aumento dos custos operacionais, citando os pequenos hubs como exemplo de otimização e “fazer mais com o mesmo espaço, tempo e mão-de-obra”.

Uma solução flexível de gestão de armazém

Para falar sobre os fluxos básicos, a especialista usou a figura do iceberg como metáfora, colocando recebimento, armazenagem, separação, carregamento, expedição e controle do inventário  no topo. 

Na parte de baixo do iceberg, lista os requerimentos que trazem sucesso ao negócio como flexibilidade e configurabilidade, geração de valor, agilidade na implantação de novos hubs, na introdução de novas operações e no atendimento de pedidos dos clientes, redução de custos operacionais, decisões automatizadas e processos otimizados, maior produtividade e eficiência.

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